domingo, 1 de julho de 2012

Um agradecimento à gente grande

Pernas, mãos, olhos e voz. Já há muito que não tremia tanto.
Talvez por sentir que é para essas que sou realmente importante. E por essa responsabilidade tive medo, tanto medo, de falhar. E quase ridículo foi, ou não fosse o motivo a simples leitura de pouco mais de cinco frases, para pouco mais de uma dúzia de pessoas. E como importante foi ter no fim alguém que me tocasse na perna com aquele sinal de... "estiveste bem".
Mas é a essa "meia dúzia" que devo tanto. Devo o meu crescimento feliz, acarinhado, sem interesses... A minha juventude acalorada. A estes devo o apoio, o mérito que sempre me deram em cada vitória e a coragem depois de cada derrota. Devo a segurança e a paz que hoje trago.


Agradeço todos os beijinhos, os abraços e todo o sentimento que me fez e faz sentir grande, sabendo eu, o quão pequenina sou. Aqueles beijinhos daquela gente, essa sim, tão grande, que vivem como se pequenas fossem. E grandes porque têm a sabedoria de rara gente: sofrer, ser generoso e amar.

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