Regressamos de umas férias agitadas, que confessemos, valeram bem a pena. Mas foram suficientes, no tempo exato.
O corpo aguentou enquanto deu, agora que quebrou, parece que foi mesmo abaixo.
Regressamos ao mesmo sitio, com vontade de espirrar simplesmente o que nos vai nesta coisa que talvez se possa chamar de espírito e surpreendemo-nos com outros espirros anteriores, mais breves, mas tão intensos.
Pergunto-me se virámos simplesmente as costas e decidimos seguir cada um o seu caminho ou se simplesmente o que sempre preveria estava certo. Porque se fala tanta coisa? Porque se nega e porque se afirma tanto, mas tanto.
Esse tanto que magoa, que nos faz pensar e arrepender.
Pergunta se há algum rumo realmente certo para alguma coisa.
Se tudo aquilo que nos parece o mais certo é mesmo e se aquilo que nunca nos pareceu era o mais certo do mundo. Sempre tanta incerteza que o fim começa a ser aquele que é mais certo.
Afinal de contas, não é nada mais do que um acumular de erros, um acumular de hesitações, talvez ridículas, ou talvez não, que acabam por dar no Nada que talvez se desejaria que tivesse sido o Tudo.