terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dia (mais) frio



Sinto uma vontade discreta de correr para a Polónia.
Confesso que tinha saudades de dias frios e de dias de céu branco.

Sinto-me bem comigo mesma. Discretamente tranquila. Com vontade de entrar em dias diferentes, num sitio diferente e conhecer, conhecer mais.
Mais o mundo, mais personalidades, mais de mim.

Agradeço-te pela estabilidade. Agradeço por me acompanhares mais um dia. Desejo-te próxima.

[Ontem tive um delicioso lanche: amoras acabadas de apanhar misturadas com iogurte fresquinho]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeiro, bonito, dia do resto da semana


Hoje é o primeiro dia que irá completar os 7 dias da resolução da semana.
Esta semana que é especial em certa medida. Uma semana que para muitos já é diferente. Uma semana em que posso contar com uma ajuda muito especial.

Chegou a semana e o primeiro dia. Uma semana que desejo de tranquilidade, de transformação, sem pressões e sem lutas interiores, alcançando apenas um improvement of myself.

Parto, agora, para as primeiras passadas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Time to change



Esta é a minha vez de seguir certos exemplos.
Chegou a altura de renovar.

Chegou a altura de definitivamente encontrar um tempo para dedicar à meditação, meia hora, ao acordar, somente, para respirar fundo e equilibrar.
Chegou o momento de relembrar que ainda pretendo ser melhor amanhã do que sou hoje. Chegou a altura de dedicar tempo a uma das duas grandes belezas que tem sido mais ignorada. Chegou o momento de começar a respirar fundo com os dois pulmões, de voltar à dinâmica, de tentar ser melhor. Ser melhor enquanto filha, enquanto amiga, enquanto pessoa e enquanto amante do mundo. Afinal o que todos pretendemos é ser amados, em cada dia, um pouco mais e um pouco melhor.
Começo por mim então, preparando-me para mais e melhor, amar.

A maior beleza é invisível aos olhos e é sobretudo essa que nos torna verdadeiramente interessantes.

Mas cada alma tem um corpo, a outra parte da beleza. Quanto a essa é continuar a lutar por seguir objetivos e preservar mais, com serenidade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011



If you look inside a Girl. You would find so many secrets and lot of lies.
But what you will see the most is, how hard it is to stay strong when nothing is right and everything is wrong . You would see so many things strange.
But really all she wants is to be rearanged. So many things that shouldn't be there, but no one really wants to care. What do you do when you cant find someone to go to. She really wants advice If someone would be so nice. But no one wants to dare Even though it would be fair. She doesn't want to tell Shes afraid someone will yell.

we had to let go, sometimes, it's not a choice. the hardest thing we have t do

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

wishing changes



Põe-se em causa agora tantas decisões.






i'm not feeling ready to go.
i'm not feeling ready to let you go.
yet.


wishing changes, everytime.

sábado, 20 de agosto de 2011




Muitos me fazem acreditar que a culpa foi minha, que houve falha de comunicação. Que gostavas. Faço-me a mim mesma areditar. Sinceramente? creio que foi e é tudo ilusão criada e morta por mim.
i still wish

i'm so less strong everyone could imagine.
this is just a nice quote:
"I found it hard to be in love. That’s only because I didn’t want to fall in love. I refused to lower my walls down. I was too afraid of getting hurt. Once you open yourself up to someone, there’s a chance things won’t go the way you intended, and you will be left broken. I wasn’t ready to feel empty, not just yet."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parando sempre pela metade



Talvez eu seja apenas mais um talvez tentando ser certeza. Tentando ser para sempre e parando sempre pela metade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011




[Maybe the keys - do yoga, get control ]

Talvez tenha sido encontrada uma maior estabilidade
Talvez tenha sido encontrado um maior equilibrio
Respira-se fundo, devagar.
Aconchegar, talvez terá sido o lema de mais um dia, passado.
Em paz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
...
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Álvaro de Campos
Regressamos de umas férias agitadas, que confessemos, valeram bem a pena. Mas foram suficientes, no tempo exato.
O corpo aguentou enquanto deu, agora que quebrou, parece que foi mesmo abaixo.

Regressamos ao mesmo sitio, com vontade de espirrar simplesmente o que nos vai nesta coisa que talvez se possa chamar de espírito e surpreendemo-nos com outros espirros anteriores, mais breves, mas tão intensos.

Pergunto-me se virámos simplesmente as costas e decidimos seguir cada um o seu caminho ou se simplesmente o que sempre preveria estava certo. Porque se fala tanta coisa? Porque se nega e porque se afirma tanto, mas tanto.
Esse tanto que magoa, que nos faz pensar e arrepender.
Pergunta se há algum rumo realmente certo para alguma coisa.
Se tudo aquilo que nos parece o mais certo é mesmo e se aquilo que nunca nos pareceu era o mais certo do mundo. Sempre tanta incerteza que o fim começa a ser aquele que é mais certo.

Afinal de contas, não é nada mais do que um acumular de erros, um acumular de hesitações, talvez ridículas, ou talvez não, que acabam por dar no Nada que talvez se desejaria que tivesse sido o Tudo.